A Fibromialgia é caracterizada pela dor crônica em vários pontos do corpo, especialmente nos tendões e nas articulações. A patologia está relacionada com o funcionamento do sistema nervoso central e o mecanismo de supressão da dor. Além disso, sabe-se que desequilíbrios hormonais, tensão e estresse podem agravar a condição. Apesar de ser intensamente dolorosa, a fibromialgia não provoca inflamações ou incapacitações físicas.
Entre os sintomas, vale destacar a dor generalizada e recidivante, fadiga, alterações do sono, dores de cabeça e distúrbios emocionais ou psicológicos, entre outros.
A qualquer sinal de alerta busque um médico especialista, ortopedista ou reumatologista, para evitar sofrimentos desnecessários, que podem ser sanados por meio de um diagnóstico assertivo e tratamento adequado.
Osteoporose
Assim como em todo organismo humano, o esqueleto também sofre degenerações, como disfunções do metabolismo que, no caso dos ossos, resultam da alteração na capacidade de balancear a reabsorção e a formação óssea. Esse distúrbio, denominado Osteoporose, compromete a resistência, elevando o risco de fraturas espontâneas ou por pequenos traumas em decorrência da perda da massa óssea e das baixas taxas de cálcio no organismo.
Podemos classificar a osteoporose de acordo com suas causas como:
- Primária: Quando as causas são de origens naturais, por menopausa e senilidade, por exemplo;
- Secundária: Quando há uma causa primária antecedendo, tipo medicamentos, outras patologias, sedentarismo e demais situações e fatores;
- Idiopática: Quando não se conhecem as causas.
Quando a fratura é na coluna, dependendo das vértebras que são acometidas, pode ocorrer comprometimento neural, o que é raro, mas não impossível. E mesmo quando não há impacto neurológico, as lesões vertebrais são muito dolorosas. Por isso, não se pode ignorar qualquer suspeita de osteoporose, devendo sempre procurar um diagnóstico profissional e acompanhamento regular de um médico ortopedista.
Entre os sintomas comuns da condição, é importante ressaltar as dores nas articulações e ossos, as fraturas espontâneas ou por traumas de baixa energia, as lombalgias e dorsalgias, o aumento da cifose torácica e a perda de estatura. O diagnóstico da Osteoporose pode ser feito de forma assertiva por meio de um exame chamado densitometria óssea, técnica que examina a resistência dos ossos por meio de um aparelho gerador de duplo feixe de raio-x, o qual permite a visibilidade transpassada da região examinada do corpo. Ao identificar os pontos do esqueleto com perda de massa óssea é possível voltar a atenção para esses pontos acometidos, adotando medidas preventivas mais específicas, que possam minimizar esses riscos de fraturas.
Cuidar da osteoporose é tentar diminuir ao máximo suas consequências, que são as quebras dos ossos fragilizados. E isso se faz por meio da melhora da geometria e microarquitetura da estrutura óssea. Portanto, o tratamento deve focar a fisiologia patológica da doença, ou seja, conseguir uma proporção equilibrada entre a resistência mecânica e a flexibilidade do tecido ósseo, o qual para ser saudável precisa ter qualidade celular e de matriz, compondo uma mineralização dentro dos padrões de normalidade. Em suma, o foco é o fortalecimento da massa óssea do esqueleto.
O ideal é a prevenção desde a infância, buscando a formação de uma massa óssea boa e resistente, com uma alimentação rica em cálcio e vitamina D, por meio da ingestão regular de leite e derivados, brócolis, peixes, espinafres; com exposição adequada ao sol; atividades de condicionamento e equilíbrio físico; controle de peso; hábitos saudáveis, sem abusos de álcool e tabaco; cuidado com o equilíbrio dos hormônios femininos; evitar fatores de risco sempre que possível e, quando não tiver jeito e houver suspeita de comprometimento ósseo, evitar a todo custo quedas e lesões, principalmente os idosos, e partir para as devidas medidas de tratamento, seguindo as indicações do médico ortopedista.